A metáfora da metamorfose

Ela tem dias difíceis,  sim.

Mas ela tem alma de Fênix e o coração de borboleta. Em breve ela renasce,  rompe o casulo e volta a voar lindamente.

Era uma vez um jardim encantado conhecido por ter borboletas lindas e mágicas a voar. 

Nesse paraíso mágico havia uma pequena lagartinha chamada Rosalinda, e ela estava muito ansiosa por sua jornada mágica de borboleta, a rainha da beleza, assim como as borboletas fabulosas que ela costumava admirar.

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A casa de Rosalinda ficava entre as rosas mescladas, suas pétalas eram brancas e laranjas cintilantes e exalavam um aroma magnífico. O vento em especial era apaixonado por essas rosas e quando ele soprava, todos sentiam a serenidade e a alegria que o perfume exalava das rosas mescladas, e Rosalinda, amava morar com elas.

Quando amanhecia a cor laranja das rosas criavam um pequeno arco-íris por todo o jardim encantado.

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Quando anoitecia as pétalas brancas reluzia nas luzes das estrelas e da lua criando várias luzinhas que pareciam purpurina de todas as cores mágicas e perfeitas.

O dia amanheceu mágico como sempre, e Rosalinda tinha o prazer de admirar a mágica acontecer. Em sua cabeça, o vento mandava beijos para as rosas risonhas que dançavam alegres como resposta.

Rosalinda sonhava com o dia que pudesse voar e dar piruetas, conversar com as flores mais altas e se divertir com as outras borboletas. Tudo isso a deixava ansiosa por sua jornada de lagarta, à belíssima borboleta.

Até  que um dia Rosalinda, curiosa, se afastou de casa e se deparou com um lugar diferente. Um lugar onde havia lama e um cheiro desagradável de arder o nariz.Ao se deparar com uma minhoca se rastejando, perguntou: com  licença dona minhoca, qual é o nome desse estranho jardim?

A minhoca achou estranho a pergunta e respondeu com frieza continuando o seu caminho. – Querida você está no Pântano escuro, um lugar onde quem não tem pulso firme afunda na lama suja.

Mesmo com a resposta da dona minhoca Rosalinda não ficou feliz, pois ainda não sabia onde estava, e nunca havia ficado tão longe de casa.  Nesse jardim escuro o vento espalhava um cheiro ruim, e não havia borboletas e nenhum tipo de flores ao redor. Rosalinda com medo, assustada e cansada, adormeceu.

 Amanheceu no Pântano escuro e estava frio, não tinha a luz do sol, e nem mágica. Ela caminhava perdida e sozinha, agora seu sonho de ser uma borboleta encantada estava tão distante.

Um gafanhoto muito esperto avistando a borboleta, percebeu o quanto Rosalinda estava assustada, então se aproximou ligeiramente.

 Antes mesmo que o gafanhoto dissesse algo, ela disse: me desculpe, mas pode me dizer como faço para chegar ao Jardim Encantado?

Claro Senhorita, eu a ajudarei, basta você me seguir.  

Assim, ele fingiu ser amigo de Rosalinda. E desde então se tornou impossível para ela não amar aquele gafanhoto. Ele, sempre prestativo, dizia a ela o que fazer, e tudo que dizia parecia ser algo maravilhoso e encantador para Rosalinda, sempre dizendo que logo chegariam no jardim encantado. porém, o caminho ficava cada vez mais difícil e assombroso.

  Mas tudo bem!  Ela estava com ele, muita das vezes havia sinais que só Rosalinda entendia e era a seguinte mensagem o gafanhoto é um inimigo.

Mesmo Rosalinda percebendo aqueles sinais, não queria ficar sozinha. Para ela ficar sozinha seria seu maior castigo. Mesmo sabendo que o  gafanhoto era perigoso, durante meses, Rosalina se sentia protegida com ele, mas sabia que ele era uma farsa.

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Rosalinda então, lembrou dos seus sonhos de ser uma Borboleta Encantada e percebeu que não era mais uma simples lagartinha, e durante toda a caminhada tinha se transformado em uma linda borboleta.

Imediatamente, ela tomou a decisão de deixar o gafanhoto para trás, bateu suas belas asas e voou mais alto que pôde. Assim, ela começou a enxergar o caminho que procurava, o caminho encantado, sabendo que agora ela podia ser muito mais.

 Rosalinda estava muito feliz por ter chegado onde chegou, e sempre que um “gafanhoto” se aproxima ela sabe que pode voar e olhar melhor de cima a sotuação.

 Conheço muitas Rosalindas que simplesmente têm medo de sair de onde cresceu, e dão ouvido a qualquer “gafanhoto”.

Aqui vai uma dica: mesmo depois de se tornar uma borboleta e criar o seu mundo, continue tendo coragem de enfrentar o pântano escuro e pessoas desconhecidas, pois fazendo isso você irá descobrir novos mundos e viver a vida que quer e merece viver.

Confesso que é preciso coragem para evoluir, porém essa força está dentro de você.

Quem sabe sua história pode ser contada em outro jardim?

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Um dia você vai perceber que você se transformou e não é mais a  mesma, e isso faz parte do ciclo da vida. 

  Ter  coragem de seguir em frente,  em nosso sonhos e ter certeza que tivemos novas histórias. 

Você pode ser uma  borboleta que viveu no mesmo jardim e tudo bem! ou você pode voar cada vez mais alto e conhecer novos lugares, novas ideias, novas experiências e assim chegar no jardim encantado.

 

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Roseli s. oliveira

Consultora de gerenciamento de conflitos e telemarketing, Analista comportamental, coach e Practitioner em PNL, dedica seu tempo a desenvolver competências na áreas de desenvolvimento pessoal e linguagem do comportamento. 

Att,
Roseli S. Oliveira

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